segunda-feira, 23 de junho de 2008

P'ra mim.

Escrito por ele, aquele que me completa...
que me deixa emocionada, toda vez que escreve pra mim.


Eu me deparo com o espelho e me vejo com os seus traços,
Rastreio o seu caminho e percebo que são meus os passos.
Enquanto eu penso, você chora por alguém que só eu conheço,
Você sente e eu reflito sobre aquilo que é sem fim e sem começo.


Toco o que nunca havia tocado e saio de mais uma teoria.
Livres de idéias, livres de sentidos, e sem dicotomia.
Pode ser ruim, ou pode ser bem agradável.
Isso não me interessa.Só sei que é inestimável.


O meu querer está fora de questão, pois sou o que sou.
Você faz o que tem que fazer, e toda razão eu te dou.
Determinado ou acaso, pra tudo existe um tempo.
Vamos dialogar, e consertar o mesmo templo.


Faça o que eu digo, enquanto digo o que você faz.
Mas vamos juntos decidir, já que não sou eu que mando.
É puro e simples, e não tem nada demais.
Só não faça o que eu faço, pois acabo errando.


Se for difícil de entender, procure me sentir.
Mas se é difícil de sentir, procure me entender.
Um outro mundo me distrai, e fica difícil de eu ouvir.
Ás vezes você chega do nada, sem eu perceber.


E, realmente, foi do nada que você chegou.
Veio cumprir o que já estava prometido:
O que eram dois mundos, um só mundo se tornou.
Graças ao que nos deu o mesmo sentido.



Vitor Louredo

domingo, 22 de junho de 2008

Só resta chorar... e porque não?

Quero ser suas palavras
Quero ser os seus pensamentos
Quero ser tudo que você tem medo de ser
Quero ser tudo isso por você

Suas palavras desobedientes
Ahhh, como eu as quero
Mas às vezes, não consegue me dar
Oh meu bem... assim elas serão permanentes

Não gosto de você metodizado
Não gosto de você angustiado
Gosto quando deixa tudo de lado
Não desse fundamentalismo desapropriado

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Apertando os olhos.

Quem há de perguntar,
ainda que saiba a resposta?
Que prefiro roxo,
que escuto MUSE,
que tenho um cachorro
e também uma cadela?

Quem há de fazer,
ainda que alguém tenha feito?
Meu bife mal-passado,
minha camisa alinhada,
ou piadas sem graça?

Quem há de falar aquilo que eu sei,
só pra ver um brilho no olhar?
Quem será que vai adivinhar?